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maio 28, 2011

infância


quando a minha boca
não sentia o amargo
das bancas rotas

e o verde dos anos poucos
era o meu diário preferido

nas tardes que guardava no bolso
nunca faltou uma azeda

em que me deliciava
e suspirava pel'o que hoje
é o ideal da minha consciência


(NAF)
24/05/2011