Cujo destino era incerto
levei comigo um poema
E o meu ser
nada mais
guardei as memórias no passado
que fechei à chave
um escudo
que protege as minhas emoções
das margens da viagem
e segui o caminho
sujeitando-me às minhas pernas
cansadas
pelo caminho vi duendes roxos
que a todo o custo me queriam retardar
corri para as margens
dos precipícios das borboletas
de canários à solta
no mundo
onde as ostras tinham dentes
os meus pés já cansados
caminhavam lentos
enquanto o horizonte fugia
e fugia
e fugia
e fugia
de mim
Ah! queria ser ave
mas no entanto
não tinha coragem de entregar as rédeas
a quem aprendeu a voar
melhor do que eu
levei comigo um poema
E o meu ser
nada mais
e fiz de cada montanha
o meu carrossel preferido
e de cada deserto
uma lição aprendida
levei comigo um poema
E o meu ser
nada mais
guardei as memórias no passado
que fechei à chave
um escudo
que protege as minhas emoções
das margens da viagem
e segui o caminho
sujeitando-me às minhas pernas
cansadas
pelo caminho vi duendes roxos
que a todo o custo me queriam retardar
corri para as margens
dos precipícios das borboletas
de canários à solta
no mundo
onde as ostras tinham dentes
os meus pés já cansados
caminhavam lentos
enquanto o horizonte fugia
e fugia
e fugia
e fugia
de mim
Ah! queria ser ave
mas no entanto
não tinha coragem de entregar as rédeas
a quem aprendeu a voar
melhor do que eu
levei comigo um poema
E o meu ser
nada mais
e fiz de cada montanha
o meu carrossel preferido
e de cada deserto
uma lição aprendida
(Naf)
30/03/2011
30/03/2011