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setembro 04, 2011

a espera

sempre antecede
uma espera
a um culminar desejado


teço um cesto
onde o sim, não e talvez
são parte de um conteúdo
desconhecido


e o coração acelera 
pelo final da rotação dos ponteiros


que ao invés de caminharem
deitam-se
num lento contratempo


contrariando 
os batimentos acelerados
deste músculo
exclusivo


de um ponto no tempo
em que os nossos olhos
se encontrarão de novo


no beijo


(NAF)
23/07/11