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setembro 04, 2011

escravos da monotonia


Número registo
sondagem porcentagem
e muitos outros cálculos
Eu sou
Nos bolsos de quem no topo
entrega deveres aos escravos da monotonia
São frescos senhor são restolho embalado
no centro de quem aspira a centro do mundo
Levanto a bandeira da voz
que se agita nos meus sonhos e esfrego-a nos sonhos
de quem trabalha e não vive mas espera
sujeito ao negativar do seu número
Posto caído entornado nas lágrimas de um abraço
prometido vezes e vezes sem conta
às necessidades das bocas lá de casa
Réstias são entornadas em silêncio
de transtorno por uma vida
Vazia

(NAF)
01/09/11