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julho 13, 2011

ilusão óptica


no vento 
reza a estória
que nada é vão

nada é esquecido
no brilho escondido
dos olhos

flores que
ao passares
largas no chão

E sinais ao minuto
marcados
pela contagem
de
cres
cen
te

é um condão
multicolor
esse que trazes

ao me fazeres
aspirante
de beija-flor

sem infringires
a lei
ligada
ao véu óptico da solidão
ainda
por rasgar


(NAF)
11/07/11