teus amores
são como rio
que não seca
cascata melódica
onde ninfas anónimas
habitam
dominas tua fonte
cujas gotas
agradam o forasteiro
és muralha no oceano
castelo elevado
no horizonte
és Shakespeare
Baudelaire
és Gorki
e Andrade
és Goethe
e Espanca
és olhos de falcão
que irrompem sonhos turvos
e cai a cortina ciciante,
e as nuvens rodopiam
teu cume é soalho
de hóspedes itinerantes
onde cores e pássaros
exuberantes
se rendem
lugarejo de letras
acentos e cenas do ontem
em nota de rodapé
páginas incutidas
soltam-se no acto
do conhecimento Divino
Povoação
simultânea a tantas outras
contudo
Património longínquo
Do poeta
(Naf)
05/04/2011
são como rio
que não seca
cascata melódica
onde ninfas anónimas
habitam
dominas tua fonte
cujas gotas
agradam o forasteiro
és muralha no oceano
castelo elevado
no horizonte
és Shakespeare
Baudelaire
és Gorki
e Andrade
és Goethe
e Espanca
és olhos de falcão
que irrompem sonhos turvos
e cai a cortina ciciante,
e as nuvens rodopiam
teu cume é soalho
de hóspedes itinerantes
onde cores e pássaros
exuberantes
se rendem
lugarejo de letras
acentos e cenas do ontem
em nota de rodapé
páginas incutidas
soltam-se no acto
do conhecimento Divino
Povoação
simultânea a tantas outras
contudo
Património longínquo
Do poeta
(Naf)
05/04/2011