
E...
levanta-se
a noite
nas arestas
de um solo
curto em demasia
mantêm-se a
poda
aos segredos de um
músculo traiçoeiro
mas já nada se detém
nas catacumbas
onde já nem rezas nem
joelhos torcidos
fazem nascer a prosa, espantalhos
nús silêncios de fel
dilúvios andantes em
lagar sem ritmo
e salto
nas garras do vento
assombro
o destino,
atento!
(naf)
20-01-12