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janeiro 28, 2012

espantalhos














E...

levanta-se
a noite
nas arestas
de um solo
curto em demasia
mantêm-se a
poda
aos segredos de um
músculo traiçoeiro
mas já nada se detém
nas catacumbas
onde já nem rezas nem
joelhos torcidos
fazem nascer a prosa, espantalhos
nús silêncios de fel
dilúvios andantes em
lagar sem ritmo
e salto
nas garras do vento
assombro
o destino,
atento!


(naf)
20-01-12


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