cobri-te
de organismos prevaricados
sem registo prévio
desatei o nó da forca
aconchegado
nas auréolas dos vasos sanguíneos
deitei fora a memória
o teu cérebro de feto
assombrado pelas garras de
ternura dilacerado
levei-o às margens do amor
e sem tréguas nem orgulho
banhei-te no riso
da lua plural da tua mão
na minha
sem a ciência
dos remédios santos
(naf)
24/01/12